Verdade Histórica  

Posted by: 11ºI

Em 1340, o infante D. Pedro casa-se com D. Constança de Castela e apaixona-se por Inês de Castro, que pertencia a uma das famílias mais nobres e poderosas de Castela e era uma das damas que integrava o séquito de D. Constança. Apesar de já serem primos em segundo grau, Pedro e Inês ficam mais unidos, quando D. Inês se torna madrinha do príncipe D. Fernando. Passado algum tempo, D. Inês é expulsa de Portugal e só regressa após a morte de D. Constança, em 1345. Desde essa data, passaram a viver juntos nos Paços de Santa Clara, em Coimbra. Relatos históricos mostram que todas as pessoas, incluindo a própria mãe de Pedro, sentiam como verdadeiro era o amor existente entre eles. Mas, mesmo assim, a mãe de D. Pedro, previdente, aconselha-o a desposar D. Inês, mas ele recusou. Entretanto, nasceram filhos fruto deste amor verdadeiro mas ilegítimos. Daí que o povo tenha medo que, no futuro, um desses filhos governem o país e Portugal perca a sua independência. Em reunião com os seus conselheiros, o rei D Afonso IV conclui ser necessário matar Inês. E assim acontece, um dia que D Pedro andava a caçar, e depois de Inês implorar que não a matem com os seus filhos ao seu lado, D Afonso IV autoriza a execução de Inês. Inês é assassinada em 7 de Janeiro de 1355. Camões, em “Os Lusíadas”, inspira-se nas “Trovas à morte de Inês de Castro” de Garcia de Resende para escrever este episódio.

This entry was posted on sexta-feira, março 13, 2009 .