Cena II
Tinha chegado a hora de Pedro partir para mais uma das suas caçadas. Inês, como por instinto, abraçou Pedro intensa e apaixonadamente, como se aquela fosse a última vez que o sentiria nos seus braços, como se aquela fosse a última vez que sentia o seu corpo, o seu cheiro, o seu toque…
Inês – Pedro … – (disse Inês enquanto Pedro caminhava para a saída).
Pedro – Sim meu amor! – exclama Pedro olhando para trás antes de se retirar, com um sorriso cheio de amor e ternura.
Inês – Prometes que voltas até a tarde findar? Sei que pode ser pouco tempo de caça para ti, mas hoje tenho medo de estar sozinha, preciso de sentir a tua protecção, de te sentir junto a mim.
Pedro – Não te preocupes minha Inês! Estarei aqui o mais rápido possível, como sempre tento estar. Agora tenho de partir meu amor, cuida dos nossos filhos, dos frutos do nosso amor. Até logo, Amo-te Inês! – Despede-se voltando para trás para lhe dar um beijo de despedida e saindo do claustro.
Inês – Vou esperar aqui por ti, estarei neste mesmo local à tua espera! Adeus meu amor. Amo-te Pedro! – Despede-se em voz alta e com as lágrimas nos olhos, lágrimas de medo e de amor.
Entretanto, um carrasco de D. Afonso IV ouviu esta despedida e apressou-se a informar o Rei que Inês estaria sozinha até o anoitecer, oportunidade perfeita para este seguir com o seu plano.Já se fez noite e Inês aguardava ansiosamente por Pedro no pátio de sua casa como o combinado, com uma energia tal como se o cansaço não se atrevesse a invadir-lhe o corpo. Entretanto, duas aias surgem diante Inês:
1ª Aia – Senhora, já se faz noite, dá-me licença para deitar os seus filhos?
Inês – Sim, leve-os para o quarto que eu já lá vou despedir-me deles, como todas as noites – disse com um sorriso cheio de ternura e amor pelos seus filhos.
2ª Aia – Minha senhora, se me dá licença, não é melhor entrar e descansar um pouco?
Inês – Daqui a pouco já vou, Pedro disse que vinha antes do anoitecer mas atrasou-se. Ide enquanto, se Pedro não aparecer entretanto, eu retiro-me também. (retorquiu com um ar bastante preocupado e com tristeza no olhar).
As aias e os seus filhos retiraram-se e Inês ficou sozinha no claustro, no meio da escuridão imensa que invadia o seu corpo e do frio que passava incessantemente para a sua alma.
Inês – Pedro … – (disse Inês enquanto Pedro caminhava para a saída).
Pedro – Sim meu amor! – exclama Pedro olhando para trás antes de se retirar, com um sorriso cheio de amor e ternura.
Inês – Prometes que voltas até a tarde findar? Sei que pode ser pouco tempo de caça para ti, mas hoje tenho medo de estar sozinha, preciso de sentir a tua protecção, de te sentir junto a mim.
Pedro – Não te preocupes minha Inês! Estarei aqui o mais rápido possível, como sempre tento estar. Agora tenho de partir meu amor, cuida dos nossos filhos, dos frutos do nosso amor. Até logo, Amo-te Inês! – Despede-se voltando para trás para lhe dar um beijo de despedida e saindo do claustro.
Inês – Vou esperar aqui por ti, estarei neste mesmo local à tua espera! Adeus meu amor. Amo-te Pedro! – Despede-se em voz alta e com as lágrimas nos olhos, lágrimas de medo e de amor.
Entretanto, um carrasco de D. Afonso IV ouviu esta despedida e apressou-se a informar o Rei que Inês estaria sozinha até o anoitecer, oportunidade perfeita para este seguir com o seu plano.Já se fez noite e Inês aguardava ansiosamente por Pedro no pátio de sua casa como o combinado, com uma energia tal como se o cansaço não se atrevesse a invadir-lhe o corpo. Entretanto, duas aias surgem diante Inês:
1ª Aia – Senhora, já se faz noite, dá-me licença para deitar os seus filhos?
Inês – Sim, leve-os para o quarto que eu já lá vou despedir-me deles, como todas as noites – disse com um sorriso cheio de ternura e amor pelos seus filhos.
2ª Aia – Minha senhora, se me dá licença, não é melhor entrar e descansar um pouco?
Inês – Daqui a pouco já vou, Pedro disse que vinha antes do anoitecer mas atrasou-se. Ide enquanto, se Pedro não aparecer entretanto, eu retiro-me também. (retorquiu com um ar bastante preocupado e com tristeza no olhar).
As aias e os seus filhos retiraram-se e Inês ficou sozinha no claustro, no meio da escuridão imensa que invadia o seu corpo e do frio que passava incessantemente para a sua alma.
This entry was posted
on quinta-feira, março 26, 2009
.