Para ser de morta
Assim como o pranto
Se tece na rosa
Assim como o trono
E como o espaldar
Foi igual o modo de a chorar
Só a morte trouxe
Todo o veludo
Na corte da roupa
No cinto justo
Também com o choro
Lhe deram um estrado
Um firmal de ouro
Um corpo enxumado
O vestido dado
Como a choravam
Era de brocado
Não era escarlata
Também de pranto
A vestiram toda
Era como um manto
Mais fino que roupa.
Fiama Hasse Pais Brandão, Barcas Novas (1967)
Assim como o pranto
Se tece na rosa
Assim como o trono
E como o espaldar
Foi igual o modo de a chorar
Só a morte trouxe
Todo o veludo
Na corte da roupa
No cinto justo
Também com o choro
Lhe deram um estrado
Um firmal de ouro
Um corpo enxumado
O vestido dado
Como a choravam
Era de brocado
Não era escarlata
Também de pranto
A vestiram toda
Era como um manto
Mais fino que roupa.
Fiama Hasse Pais Brandão, Barcas Novas (1967)
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on sexta-feira, março 13, 2009
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Cancioneiro Geral de Garcia de Resende Cadernos de Português Ensino Secundário Edições Sebenta,
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