Carta de Pedro e Inês  

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Coimbra, 2 de Junho de 1961
Estou cá, mas o meu pensamento continua contigo minha bela Inês, amar-te-ei até ao meu fim. Sei que me encontro ausente, que tens saudades de me sentir, de me amar. Mas prometo-te que, em breve, irei voltar. Desculpa-me Inês, podia provar todo o meu amor por Ti, mas não sei se o vês ou sentes, pois tudo isto são meras palavras escritas...
Mas, a minha vontade de amar e ter-te é crescente e presistente, continuo longe de Ti, mas em breve voltarei a ter-te, quero-te fazer feliz, e quebrar toda esta muralha, que criámos entre Nós. Sei que me amas, e com este nosso amor que temos de lidar, nada nos irá separar, seja na vida ou na morte. Esta vontade de te beijar, torna-se invulgar.
Era mais fácil controla-la, mas quero tanto deixar-me levar.
Amo-te Inês.
Até breve, Pedro

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