Até ao fim do Mundo - Cena I
PostedCena I
Em redor da dança trémula entre o vento e as flores no pátio de sua casa, Inês, bela e graciosa, observava as suas crias e acariciava as plantas, trazendo no seu pensamento o nome que no seu peito estava escrito.Nisto, Pedro surge sorrateiramente atrás de Inês, num tom feliz e apaixonado, na intenção de a surpreender. Colhe uma rosa, pede aos seus filhos, entre gestos brincalhões, para não dizerem nada a Inês da sua presença, e, fugaz, surge à sua frente colocando-se de joelhos e estendendo-lhe a rosa num gesto desajeitado mas simultaneamente coberto por carinho. Pára, por instantes, olhando-a apaixonadamente e por fim diz:
Pedro – Inês! Amo-te mais do que qualquer pessoa possa imaginar. O teu sorriso é o meu sorriso, os teus olhos são os meus olhos, o teu corpo é o meu corpo, e eu e tu… (olha-a fixamente com os olhos a brilhar) eu e tu somos um só (olha para os seus filhos)!
Inês liberta uma lágrima de amor e de alegria, e sussurra com uma voz doce e pura:
Inês liberta uma lágrima de amor e de alegria, e sussurra com uma voz doce e pura:
Inês – Oh Pedro! Cada palavra tua, cada gesto teu, cada respirar teu, preenche o meu coração de mais e mais amor. O que sinto por ti, palavras não bastam para descrever. É um amor tão intenso, tão puro… (chora), um amor tão verdadeiro, tão…tão… (tenta encontrar palavras entre os soluços do seu choro, mas Pedro inesperadamente beija-a, com um beijo apaixonado, como se fosse o último beijo que eles trocassem).
Inês – Tenho tanto medo de te perder Pedro! (diz com um medo intenso expresso na sua face branca e rosada).
Pedro – Inês, nada nem ninguém vai destruir aquilo que está destinado a ser eterno, o nosso amor permanecerá para sempre, sempre! (exclama com uma voz suave, acariciando o rosto da sua amada).
Inês – Mas…o teu pai quer-nos separar, quero dizer, as pessoas todas estão contra nós Pedro! Temo muito por nós, mas principalmente pelos nossos filhos (olha para eles com um ar terno e uma lágrima no canto do olho), eles são tão indefesos…
Pedro – Nada lhes acontecerá… nem a eles, nem a nós. Não te preocupes minha bela Inês, nós somos uma família, e assim continuaremos a ser. Um amor como o nosso merece ser vivido, e não matá-lo com todos esses receios e com a interferência desse povo e do meu pai! Não sei como vai ser o futuro, como vamos ser, o que vamos fazer, só sei que neste momento te Amo, Amo com todas as forças, como nunca ninguém vai amar alguém! (disse com um grande e tranquilizador sorriso nos lábios).
Inês – Oh Pedro, como te Amo! Sim, tens razão, vamo-nos deixar de preocupações e vamos viver o nosso amor, em paz e sem receios (surge com um sorriso nos seus belos lábios, mas ainda com uma ponta de receio).
Pedro agarra a cintura de Inês, e, juntos, olham para os seus filhos que continuam a brincar, indiferentes às preocupações e ao resto do mundo.
Inês – Tenho tanto medo de te perder Pedro! (diz com um medo intenso expresso na sua face branca e rosada).
Pedro – Inês, nada nem ninguém vai destruir aquilo que está destinado a ser eterno, o nosso amor permanecerá para sempre, sempre! (exclama com uma voz suave, acariciando o rosto da sua amada).
Inês – Mas…o teu pai quer-nos separar, quero dizer, as pessoas todas estão contra nós Pedro! Temo muito por nós, mas principalmente pelos nossos filhos (olha para eles com um ar terno e uma lágrima no canto do olho), eles são tão indefesos…
Pedro – Nada lhes acontecerá… nem a eles, nem a nós. Não te preocupes minha bela Inês, nós somos uma família, e assim continuaremos a ser. Um amor como o nosso merece ser vivido, e não matá-lo com todos esses receios e com a interferência desse povo e do meu pai! Não sei como vai ser o futuro, como vamos ser, o que vamos fazer, só sei que neste momento te Amo, Amo com todas as forças, como nunca ninguém vai amar alguém! (disse com um grande e tranquilizador sorriso nos lábios).
Inês – Oh Pedro, como te Amo! Sim, tens razão, vamo-nos deixar de preocupações e vamos viver o nosso amor, em paz e sem receios (surge com um sorriso nos seus belos lábios, mas ainda com uma ponta de receio).
Pedro agarra a cintura de Inês, e, juntos, olham para os seus filhos que continuam a brincar, indiferentes às preocupações e ao resto do mundo.
This entry was posted
on quinta-feira, março 26, 2009
.